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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Itália Vinícola mais de 3000 Anos de histórias. Denominações de Origens.

Itália

Enótria a Terra dos vinhos.
Assim os Entrusco chamavam a Toscana, região central da Itália.
Isso já indicava o quanto o vinho está presente na história desse país.
A Itália é um dos maiores produtores e também um dos maiores consumidores do mundo.
Seus vinhos mais interessantes são tintos.
Três regiões merecem especial destaque:

Toscana, Piemonte e Vêneto.

A Itália com mais de 3000 Anos de história em viticultura. A Itália se mantém solidamente à frente da produção mundial, Depois da Espanha, o país de mais vinhas do mundo é uma das mais antiga produtoras do mundo de vinho. Com razão os gregos na antigüidade denominavam a Itália Enotria (terra do vinho). Ela produz, como a França, um enorme conjunto de vinhos e com sua vizinha vem se alternando, de tempos em tempos, na posição de maior produtor e consumidor mundial de vinhos. CATEGORIAS ESPECIAIS

Ainda que o número de grandes vinhos da Itália não seja tão numeroso como na França, a ótima qualidade de muitos de seus vinhos é inquestionável.
Para entender a diversidade de regiões da Itália, estas são grupadas segundo sua localização geográfica, o que responde por uma certa homogeneidade de caracteristicas comuns, resultado da latitude (norte frio e sul quente) altitude (que reforça as tendencias da latitude) e a influência do mar (regiões costeiras ou continentais)
Em cada uma das macro-regiões assim definidas encontraremos diversas regiões, que por suas vez abrigam dezenas de DOCs (Denominações de Origem).

Classificação dos Vinhos Italianos

 VINO DA TAVOLA

São vinhos de qualidade inferior, de qualquer procedência geográfica e não podem ter no rótulo o nome da uva, nem a safra, nem a região. Constituem cerca de 80% dos vinhos da Itália. Existem alguns poucos Vinos da Tavola de ótimo nível, por não se enquadrarem nas normas das DOC e DOCG.

INDICAZIONE GEOGRAFICA TIPICA (IGT)

Essa denominação foi instituida a partir de 1992 e é aplicada em cerca de 150 vinho de mesa elaborados em regiões geográficas específicas (uma província, uma comuna ou parte delas, tais como, uma colina, um vale, etc.). No rótulo podem constar o nome da uva, a safra, a região e o tipo de vinho (frizzante, amabile, novello, etc.)

VINI TIPICI

Equivale ao Vin de Pays da França e, apesar de criada em 1989, continua sem uma normatização precisa. Pretende-se aplicar essa designação a vinhos de mesa diferenciados, com tipologia definida.
Atualmente, esses vinhos são incluídos na contagem dos Vini di Tavola, mas espera-se que venham a constituir cerca de 40% dos vinhos italianos.


Essas categorias não tem relação com qualidade,
mas apenas com uma característica específica que diferencia determinados vinhos de outros.
Novello (Jovem) - Vinho semelhante ao Beaujolais Nouveau, vinificado em pelo 30% através de maceração
carbônica e com no mínimo 11º GL de teor alcoólico e não mais que 10 g de açúcar residual. Só pode ser
vendido após 06 de Novembro e deve ser engarrafado em 31 de dezembro do ano da colheita.
Vecchio (Velho) - Vinho que envelhece o mínimo três anos antes da comercialização.
Classico - Uma denominação que diferencia algumas DOC em níveis de qualidade, por exemplo 
Chianti e Chianti Classico.
Superiore - Vinho que envelhece no mínimo um ano antes da comercialização.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Enogastronomia Vinhos e Peixes Sugestões de vinhos.


Enogastronomia. Peixes

 Há séculos o vinho é o acompanhante ideal para as refeições. Na Europa, as famílias produziam seu vinho caseiro a partir de pequenos vinhedos em suas terras, tendo sempre sua companhia à mesa.
Com a evolução da vinicultura, uma grande diversidade de vinhos se tornou disponível, a partir de diversas variedades de Uvas ou Castas cultivadas, de métodos diferenciados de elaboração e da importação de vinhos de outras regiões.
O conceito de Enogastronomia envolve a escolha de vinhos, a partir de suas características gustativas, para acompanhar pratos elaborados das culinárias tradicional, regional e criativa, ressaltando suas características e criando um conjunto sensorial de grande prazer.
As sugestões aqui apresentadas não constituem regras absolutas, mas apenas uma diretriz para suas experiências pessoais de combinação de vinhos e pratos.
A preferência pessoal e a criatividade certamente o levarão a novas descobertas nessa apaixonante e rica área de pesquisa e divertimento
.

Peixes Grelhados ou em molho leves ou Crus (sushi)
Espumante Brut ou Demi-sec
Vinho branco seco frutado jovem ou levemente maduro
Evitar os vinhos brancos com presença de madeira (fermentados ou maturados em barrica), exceto no caso de peixes defumados.
Experimente Vinhos Verdes, pois é um vinho frutado e fresco com boa acidez.

Peixes molho mais forte.
Branco maduro de boa estrutura, Chardonnay do Novo Mundo.
Rosé seco de qualidade, Espanhóis será uma boa pedida.
Tinto Jovem de leve ou médio corpo, Camernère Chile, Tannat do Uruguai

Bacalhau
 Tinto Jovem ou de médio corpo, Vinhos do Alentejo com a casta Aragonês (Tempranillo Espanha ou Tinta Roriz Douro Portugal).
Branco maduro, de bom corpo, Chablis Borgonha

Anchovas, Atum, Salmão e Sardinha
Tinto Jovem ou de médio corpo, vinhos elaborado com as uvas Merlot, Pinot Noir ou Tempranillo todos jovem sem madeira.
    Branco maduro, Albarinõ Espanha (Alvarinho Portugal). Ou Viura conhecida como  Macabeo. Espanha
Rosé de boa estrutura, Paço de Teixeró Rosé ou Corga da Chã Grande Escolha Rosé

Vitor Fernandes
Sommelier.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Congresso Mesa São Paulo. Vinhos Verde Ação Brasil 2011.










Vem ai o Congresso Mesa São Paulo

Ação Vinhos Verdes no Brasil 2011.
Data: 26, 27 e 28 de Outubro
SÃO PAULO
Local: Universidade Senac, Av. Engenheiro Eusébio Stevaux, 823 Santo Amaro - São Paulo Cep: 04696-000
(11) 5682-730


Mesa ao Vivo
Data:  26, 27 e 28  de Outubro
Formato:    Stand de 20m2 para vinhos já presentes no mercado, das 14h às 22h, com presença dos produtores ou importadores/agentes
Congresso Mesa Tendências
Data:  25, 26 e 27  de Outubro
Formato: Stand com 6m2para vinhos ainda não presentes no mercado brasileiro, com presença de uma promotora para apresentação dos vinhos e dos produtores ou importadores/agentes interessados.

Vou estar Representando os Vinhos da Corga da Chã.
Vinhos premiadíssimo, que está chegando no Brasil para o próximo ano.
Fica o nosso convite a todos para conhecer melhor esses vinhos que vem aumentado muito a exportação em Portugal.
Vinho Verde é a maior Região vinícola de Portugal.
Uma região rica em gastrostomia, ótimos vinhos.
Um estilo único de vinho branco com boa acidez, frutas tropicais presente, vale apena conhecer vinho verde de Verdade.

Vitor Fernandes
Sommelier & Consultor de Vinhos.





  

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Vinhos de Sobremesas ( Late Harvert, Cosecha Tardia ou Colheita Tardia ).

Os vinhos de colheita tardia ( Late Harvest, em inglês e Cosecha tardia, em espanhol ) são vinhos geralmente doces, ditos de sobremesas produzidos a partir de uvas que são deixadas na videira várias semanas após a data ideal de colheita. Este processo resulta na desidratação e no consequente aumento da concentração de açúcar. Com a perda de água a uva fica rica em açúcar, acidez e outros nutrientes que farão desses vinhos um necta dos deus.
Existem diversos métodos para produzir vinhos de colheita tardia. Entre eles o mais tradicional tira partido da chamada ``podridão nobre´´, o fungo Botrytis cinerea que se desenvolve em climas úmidos, resultando na desidratação das uvas.
Alguns dos mais famosos vinhos doces naturais são produzidas dessa forma, destacando-se entre estes os franceses Sauternes com seu magico Châteuax d´yquem, os Tokaji. Atualmente produzem-se vinhos de colheita tardia um pouco por todo o mundo, na Europa e no Novo Mundo
Há ainda os "vinhos de gelo" da Alemanha,n Canadá e no Brasil, em São Joaquim o primeiro vinho Ice Wine de Uvas tintas no Brasil, Vinícola Pericó. onde as uvas gelam na vinhas e, após a eliminação do gelo, resultam num mosto elevada concentração de açúcar.

Vitor Fernandes.



terça-feira, 4 de outubro de 2011

Botrytis Cinerea / o fugo do bem. Só vinhos de alta qualidades.

Botrytis Cinerea: Fungo parasita da uva cuja acção pode ter consequências favoráveis ou desfavoráveis, segundo as condições do clima. A Botrytis dá origem à podridão cinzenta da uva que contribui para a destruição da colheita. Contudo, em condições especiais (Sauternes, Barsac, vindimas tardias seleccionadas da Alsácia e da Alemanha, etc.), o fungo da Botrytis pode evoluir para a podridão nobre; neste caso, o fungo provoca a desidratação dos bagos de uva, aumentando a sua concentração de açúcar, elaborando-se assim vinhos licorosos muito apreciados.

Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de VInhos, Restaurantes e Hospitalidades.

Vindima no Douro / Agradecimento aos trabalhadores da vindima 2011 / Quinta do Côtto e Paço de Teixeró.

Hoje estou indo embora da Quinta do Côtto com a certeza que voltarei, muitas outras vês.

Quero agradecer a todos que me receberam muito bem, do Diretor Vasco Coutinho a todos que trabalham na Quinta do Côtto é Paço de Teixeró, fica meu sincero agradecimento a vocês.

Apreendi muito com todos, mais a atenção do Enólogo foi maravilhosa, os Sommelier`s carrancudos que falam que sabe tudo deveria viver nas vinhas para ver a simplicidade dos Enólogos, falam com todos na mesma carisma que conversa com pessoas mais influentes.

Pessoas ao Serviço da Empresa Montez Champalimaud, LDA: Colaboradores.
Todos os Colaboradores da Vindima 2011

Diretor: Vasco da Cunha Coutinho
Enólogo: Diogo Frey Ramos
Responsável pelas vinhas: José Maria Pereira da Costa
Analista: Anabela  do Carmo Pinto Moreira
Responsável de Adega: Óscar Manuel Rodrigues da Fonseca
Cozinheira: Ana Filipa Rodrigues Paulo
ADM: Maria Goretti Rodrigues da Fonseca Pereira
Marketing: Mariana Simões
Motorista: Manuel da Silva Santos

Trabalhadores nas Vinhas:
Fernando Alberto Esteves Panelas
Hernâni António Guedes Pereira
Rui Manuel da Silva Ferreira
Carlos Alberto Guedes Pinto
António José Sousa Pereira
Manuel Azevedo dos Santos
José Manuel Monteiro Cardoso
António Pina Henriques
Rui Manuel Guedes Pinto
José de Jesus Melo
Dulcinea da Conceição Coutinho Mota

Fica aqui também meu agradecimento a todos a Senhoras que participaram da vindima colhendo as uvas.

Estagiário: Alair Vitor Fernandes
 
Douro paixão a primeira vista.


                                        
Douro Património da Humanidade.  

Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de Vinhos, Restaurantes e Hospitalidade.




quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Portugal país das Castas (Uvas).

Portugal como produtor de vinho, tem muitas variedades de uva, que são conhecidas como castas. As características de cada casta serão determinantes no vinho que será produzido a partir delas. Por vezes, a mesma casta é conhecida por nomes diferentes dependendo da região em que é produzida. Isto pode causar um pouco de confusão nos consumidores.
Ainda existem muitas denominações e como tal é necessário uniformizar o vocabulário para se que seja claro aos consumidores aquilo que adquirem.


Castas Vitis Viníferas.

ALVARINHO (branca) 
Casta antiga e de qualidade excepcional, responsável pela merecida fama dos vinhos brancos varietais produzidos na região do Vinho Verde, mais precisamente nas regiões de Monção e Melgaço. Tem um perfil floral e frutado muito característico, com notas de tília, erva-cidreira, madressilva, pêssego,  laranja e maçã, tudo muito bem casado com a elevada acidez típica dos brancos frescos do Noroeste da Península Ibérica. Produz vinhos equilibrados, com boa estrutura e teor alcoólico. As suas qualidades estão a ser “exportadas” para outras regiões mais a Sul, casos de Setúbal e da Estremadura.


ARINTO / PEDERNÃ (branca) 
Uma das castas portuguesas mais antigas e de grande tradição, especialmente na região de Bucelas. Encontra-se difundida na maioria das regiões vitivinícolas, uma vez que uma das suas características é a capacidade de adaptação a diferentes terrenos e climas. A Arinto, que na região dos Vinhos Verdes é conhecida por Pedernã, tem na boa acidez um dos seus maiores trunfos, a que se junta uma estrutura de qualidade e um toque aveludado. O aroma é relativamente discreto, sobressaindo notas minerais, de maçã verde e limão. Casta de grande nobreza, produz vinhos que evoluem muito bem em garrafa, ganhando elegância e complexidade.  


ENCRUZADO (branca) 
É considerada por alguns enólogos uma das grandes castas portuguesas, capaz de dar origem a excelentes vinhos brancos. É cultivada quase exclusivamente na região do Dão e requer particulares cuidados e atenções para dela se possa extrair os seus melhores aromas. Bem tratada, resulta em vinhos elegantes e complexos, com sugestões aromáticas minerais, de pimento verde, rosas, violetas e citrinos. O tempo dá-lhe aromas e sabores de avelã e resina e, com fermentação em barricas de carvalho, sobressaem aromas de baunilha e uma boa envolvência e untuosidade na boca. A sua nobreza proporciona vinhos de grande longevidade, evoluindo bem durante décadas.


LOUREIRO (branca)
Cultivada sobretudo no Alto Minho, em terras do vale do Lima, é uma casta com um já longo historial e uma das principais responsáveis, nas últimas décadas, pela afirmação dos vinhos verdes brancos. Aromaticamente exuberante, há quem a considere, a par do Moscatel, a mais perfumada das castas portuguesas, sugerindo loureiro (e daí lhe virá o nome), tília, acácia, laranja e pêssego. Tal como acontece com o Alvarinho, o Loureiro é uma casta de grande tipicidade, usada também em vinhos de casta única. As suas excepcionais qualidades aromáticas constroem, com outras uvas da região, alguns dos melhores vinhos brancos portugueses.




FERNÃO PIRES / MARIA GOMES (branca)
Uma das castas portuguesas mais antigas e, de longe, a mais cultivada das castas brancas. Está espalhada por praticamente todas as regiões vitícolas, com destaque para o Ribatejo e a Bairrada, onde é mais conhecida por Maria Gomes. De grande capacidade produtiva, é também uma casta polémica, havendo quem a critique por dar vinhos demasiado planos, por falta de acidez, e de estar muito sujeita à oxidação. Mas, com o mesmo vigor, gabam-lhe os extraordinários dotes aromáticos e a capacidade de, bem tratada, proporcionar a obtenção de vinhos distintos e de forte personalidade. Apresenta aromas cítricos maduros e notas de mimosa, tília e laranjeira, integrando-se na família de castas aromáticas como o Alvarinho, o Loureiro e o Moscatel.
                                                              
                                                            Castas Tintas
TOURIGA NACIONAL (tinta)
Foi, em tempos idos, a casta dominante na região do Dão e a responsável quase exclusiva pela fama dos seus vinhos. É, hoje, uma das mais utilizadas no Douro e tida como uma das mais nobres castas tintas portuguesas. A Touriga Nacional dá vinhos retintos, encorpados, poderosos e com excepcionais qualidades aromáticas. Tem frequentemente notas de amora, mirtilo, esteva e rosmaninho. A sua fama tem vindo a espalhá-la por quase todas as regiões vitícolas, do extremo Norte até ao Algarve, e está mesmo a aguçar a curiosidade de viticultores estrangeiros.  Envelhece bem e ganha em complexidade aromática com estágio em madeira de carvalho.

ARAGONÊS / TINTA RORIZ (tinta) Casta tinta de grande nobreza e de extraordinária qualidade, como o atesta o facto de marcar presença em dois vinhos míticos produzidos na Península Ibérica: o português Barca Velha e o espanhol Vega Sicilia. Com a designação Aragonês, já é conhecida e cultivada há séculos nas terras do Alentejo. Em bons anos, produz vinhos encorpados, retintos e muito aromáticos. Os aromas da casta, finos e elegantes, sugerem pimenta e flores silvestres. Tem boa capacidade produtiva e é indispensável na elaboração de vinhos do Porto de qualidade. A produção de vinhos monovarietais, tem dado bons resultados, designadamente na região do Dão. 

BAGA (tinta)  Uma das castas portuguesas mais produtivas, espalhada por quase todo o país e muito utilizada nas regiões da Bairrada e do Dão. A Baga divide opiniões, com alguns a criticarem-lhe a susceptibilidade para o apodrecimento fácil e a produção de vinhos pouco intensos e desinteressantes. Mas, quando bem maduras, as uvas da casta mostram todas as suas potencialidades, proporcionando vinhos de cor concentrada e grande estrutura, com taninos poderosos e com condições para evoluir muito bem em garrafa. O aroma começa por sugerir bagas e frutos silvestres, evoluindo depois para ameixa preta, tabaco e café, num crescendo de complexidade e nobreza.  


CASTELÃO (tinta)  A casta tinta mais cultivada em Portugal. Tem um grande poder de adaptação a diferentes condições climáticas, o que lhe dá uma notável versatilidade e permite aos enólogos elaborar vinhos muito distintos - poderosos e intensos tintos de guarda. Adapta-se melhor às terras da Península de Setúbal, de onde saem os vinhos mais carnudos e intensos, com aromas de frutos vermelhos e plantas silvestres, que se integram bem com a madeira de carvalho francês.    

TOURIGA FRANCA (tinta)  Mais conhecida por Touriga Francesa, é a casta tinta mais cultivada na região onde se produzem os vinhos do Douro e do Porto. Amiga do viticultor, é de cultivo fácil, pouco sujeita a doenças da vide e tem boa capacidade produtiva. Apresenta aromas finos e intensos, com notas de frutos pretos e flores silvestres, a que se juntam um bom corpo e cor. É uma das castas utilizadas na elaboração dos vinhos generosos durienses, associada a outras castas nobres da região, como a Tinta Roriz e a Touriga Nacional. Mas tem também capacidade para se afirmar por si só, como o provam algumas experiências bem sucedidas de vinhos varietais. 

TRINCADEIRA / TINTA AMARELA (tinta)   Uma das castas portuguesas mais espalhadas pelo território. As suas qualidades revelam-se, contudo, em zonas quentes, secas e de grande luminosidade, adaptando-se muito bem ao interior alentejano. É uma casta difícil, de produtividade irregular e algo susceptível a bolores nefastos, mas, nos melhores anos, dá origem a grandes vinhos. Tem uma excelente acidez, taninos suaves e abundantes e aromas intensos de ameixa e amora, resultando em vinhos elegantes e equilibrados. Do lote da Trincadeira com outras castas, como a Aragonês alentejana ou a Touriga Nacional no Douro, resultam vinhos de grande qualidade.

Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de vinhos, Restaurantes e Hospitalidades.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Rotas Temáticas na Região dos Vinhos Verdes. Paço de Teixeró.

Hoje a nossa viagem será por Vinho Verde.
Maior Região de vinhos de Portugal.
Situada no Noroeste de Portugal, a cultura das videiras assinala uma intensa ligação dos homens com a Terra. Com uma tradição de mais de 2000 anos, mais com o passar do tempo foi se adequando aos novos conceitos. Solo, clima melhores Castas, combate às pragas de videiras, modernização das Caves e Adegas modernas.
O Vinho Verde é fresco como a sugestão da paisagem, aromáticos únicos como a cultura dessa região.
Beber Vinho Verde branco como acompanhamento de peixes ou mariscos e com a culinária Japonesa e perfeito.

Vivo na boca com aromas cítricos, frutas brancas, fresco um vinho que agrada muito para climas quentes.

Vou postar todas as regiões de vinhos e pontos turísticos de cada Cidade na Rota dos Vinhos Verdes.

Na Região de Mesão Frio.
Paço de Teixeró.
Situa – se na Região Demarcada do Vinho Verde, nos contra fortes a sul da Serra do Marão, virando para o Vale do rio Douro, talvez as montanhas mais selvagens de Portugal.
A casa é um edifício característico do séc. XIV / XV mantendo traços muito mais antigos.  Esta quinta teve as suas vinhas destruídas pela filoxera no período entre 1880 e 1885, como toda a Europa.
A Partir de 1978 as vinhas foram replantadas, cerca de 12 ha, com as melhores e mais tradicionais variedades, nela predomina o Avesso. O primeiro vinho lançado no mercado foi o Paço de Teixeró 1985. A fama desta Quinta está diretamente relacionada com o fato, raro entre os Vinhos Verdes, pois os seus vinhos são provenientes de vinhas plantadas em solo xistosos, o que associado ao clima moderado e fresco proporcionado pela Serra do Marão, lhe confere características únicas para a produção de Vinhos Brancos.





 




Paço de Teixeró
Contato: Vasco Coutinho
Região: Teixeró, (Mesão Frio)
351 254 899 269 - Fax:  351 254 899 887.
http://www.quintadocotto.pt/
inform@quinta-do-cotto.pt
Empresa: Montez Chaupalimaud Lda.
Enólogo: Diogo Frey Ramos.

Serviços:
Acolhimento de Grupos, Acolhimento Linguístico.
Visita guiada com pré-marcação, Vinhas, Visita a Cave / Adega.
Prova de vinho, Venda de vinho.
Visão panorâmica, Percurso pedestre.

Rota dos Vinhos Verdes.
Rota Verde - Associação para Desenvolvimento da Rota dos vinhos Verdes.
Rua da Restauração, 318
4050-501 Porto.
Telefone: 351 - 226 077 300
Fax: 351 - 226 077 320
rota@vinhoverde.pt
www.vinhoverde.pt

Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de vinhos e Restaurantes.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Montez Champalimaud história dos vinhos Quinta do Côtto Douro e Paço de Teixeró Vinho Verde.

Os primeiros vinhos finos do Douro, Portugal. Quinta do Côtto e Barca Velha.

A Montez Champalimaud, Lda, foi fundada em Setembro de 1922 por Carlos Barreiros Montez Champaliamud (Dr.), constituída pelo conjunto das vinhas da família, sitas no vale do Rio Douro, chamadas “Quinta do Côtto” e “Paço de Teixeiró”, tendo em vista a sua preservação de uma maneira eficiente e moderna.

Apesar de apenas incorporadas na empresa apenas em 1922, as vinhas exploradas pela empresa pertencem ao património da família à mais de 600 anos. Esta tradição, juntamente com as modernas técnicas e controle de qualidade ao seu dispor nos últimos 30 anos, tem permitido à empresa alcançar um papel de liderança entre os produtores de vinho Portugueses.  

Após o desastre da filoxera e o subsequente trabalho de reconversão, foi iniciado na Quinta do Côtto um importante programa de renovação em 1932, na vertente de adegas e vinhas. Estes esforços forma continuados após 1956 pela nova geração, especialmente no respeitante à modernização das adegas e na produção de vinhos brancos e tintos derivados de uvas autóctones seleccionadas e produzidos com as mais modernas técnicas de vinificação.

Este programa foi liderado por Miguel Champalimaud, que assumiu a responsabilidade da feitura do vinho em 1976/77, no culminar de uma natural paixão, desde a sua juventude, pelo vinho e pela enologia.

De facto, Miguel Champalimaud tem sido o responsável pelo forte estabelecimento do conceito de "Vinho de Quinta", que nos últimos 30 anos tem resultado na modernização da viticultura e enologia Portuguesa. Até aos finais dos anos cinquenta, os produtores de vinho e de uvas produziam uvas ou vinho a granel que depois eram vendidos aos comerciantes. Com a sua origem na "Quinta do Côtto", no princípio dos anos sessenta, deu-se inicio a uma lenta mas firme revolução, em que os mais esclarecidos donos de Quinta começaram a engarrafar e vender os seus vinhos diretamente no Mercado.

Desde então, como consequência do aumento de qualidade, os "Vinhos de Quinta" têm-se vindo a firmar e a ganhar reputação em todo o Mundo. Esta evolução tem sido possível graças ao fortalecimento do "Conceito de vinho de Quinta " liderado pela Quinta do Côtto.

De facto, a inexperiência dos engarrafamentos e das vendas do princípio dos anos sessenta da Quinta do Côtto, evoluiu com sofisticação dando espaço a uma nova filosofia de vida, de fazer e vender vinho.

Hoje em dia, para o comum do consumidor de vinho mundial, um "Vinho de Quinta" significa que além de ter sido produzido e engarrafado num determinado "terroir", o proprietário da Quinta seleccionou e produziu esses vinhos, conferindo-lhes qualidade, personalidade e autenticidade, sem os quais nenhum bom vinho se torna num grande vinho.

Sendo fiel à sua filosofia de produzir e engarrafar vinhos topo de gama nas suas Quintas, a companhia foi a primeira a exportar vinho do Porto, logo que foi legalmente possível, directamente do vale do Douro em 1986.

Gerente

 Miguel Champalimaud

Diretor Geral

Vasco Cunha Coutinho

Diretor de Produção Enólogo / Winemaker

Diogo Frey Ramos


Quintas:

Quinta do Côtto, 80 hectares de vinhas (Região Demarcada do Douro)
Paço de Teixeiró, 10 hectares de vinhas (Região Demarcada do Vinho Verde)


Marcas: 

Quinta do Côtto Grande Escolha
Quinta do Côtto tinto
M.Champalimaud Porto Vintage
Paço de Teixeiró

Mercados Externos:

Percentagem de vendas para os mercados externos: 30%, em valor (2008).

Principais mercados - Portugal; Canada; Angola; Brasil; França; Japão; Macau; Bélgica; Dinamarca.

Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de Vinhos e Restaurantes.

Argentina cria a primeiro clube Kosher de vinhos no Mundo.

Argentina, que abriga a maior comunidade Judaica da América Latina, criou o primeiro clube de vinhos Kosher ( puro para fins religiosos ) do mundo, uma iniciativa para atrair os amantes de vinhos finos fiel a seus preceitos religiosos. O Clube do vinho Kosher ( KWC ), dá a seus membros a capacidade de acesso a cada dois meses, em vinhos exclusivos, que são comercializados em outras maneiras, preparado sob a supervisão rabínica `` O processo é o mesmo que outros vinhos. A diferença, sendo a certificação Kosher é que temos um rabino ´´, disse Mariana Gil Juncal, Sommelier na KWC. Entre outras características, a ser Kosher, palavra hebraica que significa ``ajuste´´ - uvas, uma vez que entra no armazém, devem ser manuseados apenas por pessoal autorizados pelo Rabino que certifica o processo inteiro. Esse pessoal que ``a alma da cidade kosher´´, disse Gil Juncal, observado deve ser o ``Shabat´´ ( Sábado da religião judaica ) e estudioso da Torá. Estes vinhos outras peculiaridades: se vai ser consumido a Páscoa ( Pesach ), não se conter levedudas específicas, um aspecto que também certifica o rabino. O KWC envia os seus parceiros de faturamento vinhos exclusivos que são feitos na Adega Grape Wine Negro na província de Mendoza ( oeste da Argentina ), o maior produtor de vinhos do país. Embora o clube produz variedades como Merlot e Cabernet Sauvignon, a grande aposta é o Malbec, uva emblemática da Argentina e não é produzida sob sob a certificação kosher em outros países. `` O vinho kosher sempre teve uma má publicidade. Era rotulado como um vinho doce sem qualidade. Na verdade, havia sido relegado a algumas cerimônias religiosas. Mas nos últimos anos se converteu e conseguir vinhos de alta qualidade´´, disse Gil Juncal. De acordo com o especialista, em uma ``prova cega´´ não pode destiguir o vinho da KWC outras convencionais high-end. O valor deste tipo de vinho é de cerca de ( 15,50 dólares ) por garrafa, um pouco mais caro do que a média devido ao valor acrescentado da certificação rabínica. O clube fixou como meta chegar ao final do ano com 500 membros na Argentina, enquanto os plano para lançar franquias em outros países e explora a possibilidade de exportar seus vinhos.

Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de vinhos e Restaurantes.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Visitem o Douro / Portugal há suas histórias, Eno Turismo, Gastronomia e Vinícolas.

Um lugar mágico assim eu defino o Douro.

Visitar esse Património da Humanidade.
Histórias, Turismo, Eno Gastronomia e muito mais coisas expetaculares.
Uma visita que não poderá deixar de fazer é a Quinta do Côtto, informações abaixo visita agendada.
Não Percam!!!

Um Pouco da história que vocês irão encontrar.

Preços a praticar
A. Visitantes Comuns, não profissionais:
10
Sábados/Domingos e Feriados:

B. Operadores Turísticos:
Marcação prévia:
20% Desconto s/preço referido em A,
Nº Mínimo:
(Euros), com IVA incluído15(Euros), com IVA incluídomínimo 5 diasc/pagamento à data da visita5 pessoas

Em qualquer situação será permitido ao visitante provar, em copo apropriado
(1 dose - 15cl), Teixeiró (Branco ou Rosé) e Quinta do Côtto.
Nota:
vinho, num montante igual ou superior ao preço de tabela da visita, não será
cobrado qualquer valor pela mesma. No caso do visitante de operador turístico
(B), ser-lhe-á concedido um desconto de 10% na compra de vinho, mantendose
a cobrança da prova ao operador turístico.

Todas provas deverão ser faturadas a título de
com IVA incluído à taxa legal.
No caso de o visitante comum (A) pretender proceder à aquisição deVisita e Prova de vinho,
Horários de Visita:
Segunda a Sexta-Feira
Sábados/Domingos e Feriados: Só com marcação prévia mínima de 5 dias

Cidadelhe, 12/ 09 / 2011

MONTEZ CHAMPALIMAUD, LDA
Quinta do Côtto, 5040 - 154 Cidadelhe MSF - Portugal
Telef: ( 351 ) 254 899 269 -  Fax: ( 351 ) 254 899 887
Quinta do Côtto
Paço de Teixeró.

História do Douro.


Marquês de Pombal  Esta crise comercial conduzirá, por pressão dos interesses dos grandes vinhateiros durienses junto do governo do futuro Marquês de Pombal, à instituição da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 10 de Setembro de 1756. Com ela busca-se assegurar a qualidade do produto, evitando adulterações, equilibrar a produção e o comércio e estabilizar os preços. Procede-se à primeira «demarcação das serras». A região produtora é bordada por 335 marcos de pedra com a designação de Feitoria, designação que referendava o vinho da melhor qualidade, único que podia exportar-se para Inglaterra, vulgarmente conhecido por vinho fino. Define-se o conceito de cadastro.


Quinta do Côtto, visita as infomações e fotos abaixo.

Uva Touriga Nacional.


                                           
     





Barricas de carvalho português.

Património Mundial.

Douro é as suas belezas, Vitivinícolas.


                                        MONTEZ CHAMPALIMAUD, LDA
                                                             MC/NI 03

Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de Vinhos e Restaurantes.
Sommelier na Escola de Hotelaria do Sinthoresp.SP
das 10 às 12h e das 14 às 17h



VISITAS GUIADAS À QUINTA DO CÔTTO - PREÇÁRIO