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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Montez Champalimaud história dos vinhos Quinta do Côtto Douro e Paço de Teixeró Vinho Verde.

Os primeiros vinhos finos do Douro, Portugal. Quinta do Côtto e Barca Velha.

A Montez Champalimaud, Lda, foi fundada em Setembro de 1922 por Carlos Barreiros Montez Champaliamud (Dr.), constituída pelo conjunto das vinhas da família, sitas no vale do Rio Douro, chamadas “Quinta do Côtto” e “Paço de Teixeiró”, tendo em vista a sua preservação de uma maneira eficiente e moderna.

Apesar de apenas incorporadas na empresa apenas em 1922, as vinhas exploradas pela empresa pertencem ao património da família à mais de 600 anos. Esta tradição, juntamente com as modernas técnicas e controle de qualidade ao seu dispor nos últimos 30 anos, tem permitido à empresa alcançar um papel de liderança entre os produtores de vinho Portugueses.  

Após o desastre da filoxera e o subsequente trabalho de reconversão, foi iniciado na Quinta do Côtto um importante programa de renovação em 1932, na vertente de adegas e vinhas. Estes esforços forma continuados após 1956 pela nova geração, especialmente no respeitante à modernização das adegas e na produção de vinhos brancos e tintos derivados de uvas autóctones seleccionadas e produzidos com as mais modernas técnicas de vinificação.

Este programa foi liderado por Miguel Champalimaud, que assumiu a responsabilidade da feitura do vinho em 1976/77, no culminar de uma natural paixão, desde a sua juventude, pelo vinho e pela enologia.

De facto, Miguel Champalimaud tem sido o responsável pelo forte estabelecimento do conceito de "Vinho de Quinta", que nos últimos 30 anos tem resultado na modernização da viticultura e enologia Portuguesa. Até aos finais dos anos cinquenta, os produtores de vinho e de uvas produziam uvas ou vinho a granel que depois eram vendidos aos comerciantes. Com a sua origem na "Quinta do Côtto", no princípio dos anos sessenta, deu-se inicio a uma lenta mas firme revolução, em que os mais esclarecidos donos de Quinta começaram a engarrafar e vender os seus vinhos diretamente no Mercado.

Desde então, como consequência do aumento de qualidade, os "Vinhos de Quinta" têm-se vindo a firmar e a ganhar reputação em todo o Mundo. Esta evolução tem sido possível graças ao fortalecimento do "Conceito de vinho de Quinta " liderado pela Quinta do Côtto.

De facto, a inexperiência dos engarrafamentos e das vendas do princípio dos anos sessenta da Quinta do Côtto, evoluiu com sofisticação dando espaço a uma nova filosofia de vida, de fazer e vender vinho.

Hoje em dia, para o comum do consumidor de vinho mundial, um "Vinho de Quinta" significa que além de ter sido produzido e engarrafado num determinado "terroir", o proprietário da Quinta seleccionou e produziu esses vinhos, conferindo-lhes qualidade, personalidade e autenticidade, sem os quais nenhum bom vinho se torna num grande vinho.

Sendo fiel à sua filosofia de produzir e engarrafar vinhos topo de gama nas suas Quintas, a companhia foi a primeira a exportar vinho do Porto, logo que foi legalmente possível, directamente do vale do Douro em 1986.

Gerente

 Miguel Champalimaud

Diretor Geral

Vasco Cunha Coutinho

Diretor de Produção Enólogo / Winemaker

Diogo Frey Ramos


Quintas:

Quinta do Côtto, 80 hectares de vinhas (Região Demarcada do Douro)
Paço de Teixeiró, 10 hectares de vinhas (Região Demarcada do Vinho Verde)


Marcas: 

Quinta do Côtto Grande Escolha
Quinta do Côtto tinto
M.Champalimaud Porto Vintage
Paço de Teixeiró

Mercados Externos:

Percentagem de vendas para os mercados externos: 30%, em valor (2008).

Principais mercados - Portugal; Canada; Angola; Brasil; França; Japão; Macau; Bélgica; Dinamarca.

Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de Vinhos e Restaurantes.

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