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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Portugal país das Castas (Uvas).

Portugal como produtor de vinho, tem muitas variedades de uva, que são conhecidas como castas. As características de cada casta serão determinantes no vinho que será produzido a partir delas. Por vezes, a mesma casta é conhecida por nomes diferentes dependendo da região em que é produzida. Isto pode causar um pouco de confusão nos consumidores.
Ainda existem muitas denominações e como tal é necessário uniformizar o vocabulário para se que seja claro aos consumidores aquilo que adquirem.


Castas Vitis Viníferas.

ALVARINHO (branca) 
Casta antiga e de qualidade excepcional, responsável pela merecida fama dos vinhos brancos varietais produzidos na região do Vinho Verde, mais precisamente nas regiões de Monção e Melgaço. Tem um perfil floral e frutado muito característico, com notas de tília, erva-cidreira, madressilva, pêssego,  laranja e maçã, tudo muito bem casado com a elevada acidez típica dos brancos frescos do Noroeste da Península Ibérica. Produz vinhos equilibrados, com boa estrutura e teor alcoólico. As suas qualidades estão a ser “exportadas” para outras regiões mais a Sul, casos de Setúbal e da Estremadura.


ARINTO / PEDERNÃ (branca) 
Uma das castas portuguesas mais antigas e de grande tradição, especialmente na região de Bucelas. Encontra-se difundida na maioria das regiões vitivinícolas, uma vez que uma das suas características é a capacidade de adaptação a diferentes terrenos e climas. A Arinto, que na região dos Vinhos Verdes é conhecida por Pedernã, tem na boa acidez um dos seus maiores trunfos, a que se junta uma estrutura de qualidade e um toque aveludado. O aroma é relativamente discreto, sobressaindo notas minerais, de maçã verde e limão. Casta de grande nobreza, produz vinhos que evoluem muito bem em garrafa, ganhando elegância e complexidade.  


ENCRUZADO (branca) 
É considerada por alguns enólogos uma das grandes castas portuguesas, capaz de dar origem a excelentes vinhos brancos. É cultivada quase exclusivamente na região do Dão e requer particulares cuidados e atenções para dela se possa extrair os seus melhores aromas. Bem tratada, resulta em vinhos elegantes e complexos, com sugestões aromáticas minerais, de pimento verde, rosas, violetas e citrinos. O tempo dá-lhe aromas e sabores de avelã e resina e, com fermentação em barricas de carvalho, sobressaem aromas de baunilha e uma boa envolvência e untuosidade na boca. A sua nobreza proporciona vinhos de grande longevidade, evoluindo bem durante décadas.


LOUREIRO (branca)
Cultivada sobretudo no Alto Minho, em terras do vale do Lima, é uma casta com um já longo historial e uma das principais responsáveis, nas últimas décadas, pela afirmação dos vinhos verdes brancos. Aromaticamente exuberante, há quem a considere, a par do Moscatel, a mais perfumada das castas portuguesas, sugerindo loureiro (e daí lhe virá o nome), tília, acácia, laranja e pêssego. Tal como acontece com o Alvarinho, o Loureiro é uma casta de grande tipicidade, usada também em vinhos de casta única. As suas excepcionais qualidades aromáticas constroem, com outras uvas da região, alguns dos melhores vinhos brancos portugueses.




FERNÃO PIRES / MARIA GOMES (branca)
Uma das castas portuguesas mais antigas e, de longe, a mais cultivada das castas brancas. Está espalhada por praticamente todas as regiões vitícolas, com destaque para o Ribatejo e a Bairrada, onde é mais conhecida por Maria Gomes. De grande capacidade produtiva, é também uma casta polémica, havendo quem a critique por dar vinhos demasiado planos, por falta de acidez, e de estar muito sujeita à oxidação. Mas, com o mesmo vigor, gabam-lhe os extraordinários dotes aromáticos e a capacidade de, bem tratada, proporcionar a obtenção de vinhos distintos e de forte personalidade. Apresenta aromas cítricos maduros e notas de mimosa, tília e laranjeira, integrando-se na família de castas aromáticas como o Alvarinho, o Loureiro e o Moscatel.
                                                              
                                                            Castas Tintas
TOURIGA NACIONAL (tinta)
Foi, em tempos idos, a casta dominante na região do Dão e a responsável quase exclusiva pela fama dos seus vinhos. É, hoje, uma das mais utilizadas no Douro e tida como uma das mais nobres castas tintas portuguesas. A Touriga Nacional dá vinhos retintos, encorpados, poderosos e com excepcionais qualidades aromáticas. Tem frequentemente notas de amora, mirtilo, esteva e rosmaninho. A sua fama tem vindo a espalhá-la por quase todas as regiões vitícolas, do extremo Norte até ao Algarve, e está mesmo a aguçar a curiosidade de viticultores estrangeiros.  Envelhece bem e ganha em complexidade aromática com estágio em madeira de carvalho.

ARAGONÊS / TINTA RORIZ (tinta) Casta tinta de grande nobreza e de extraordinária qualidade, como o atesta o facto de marcar presença em dois vinhos míticos produzidos na Península Ibérica: o português Barca Velha e o espanhol Vega Sicilia. Com a designação Aragonês, já é conhecida e cultivada há séculos nas terras do Alentejo. Em bons anos, produz vinhos encorpados, retintos e muito aromáticos. Os aromas da casta, finos e elegantes, sugerem pimenta e flores silvestres. Tem boa capacidade produtiva e é indispensável na elaboração de vinhos do Porto de qualidade. A produção de vinhos monovarietais, tem dado bons resultados, designadamente na região do Dão. 

BAGA (tinta)  Uma das castas portuguesas mais produtivas, espalhada por quase todo o país e muito utilizada nas regiões da Bairrada e do Dão. A Baga divide opiniões, com alguns a criticarem-lhe a susceptibilidade para o apodrecimento fácil e a produção de vinhos pouco intensos e desinteressantes. Mas, quando bem maduras, as uvas da casta mostram todas as suas potencialidades, proporcionando vinhos de cor concentrada e grande estrutura, com taninos poderosos e com condições para evoluir muito bem em garrafa. O aroma começa por sugerir bagas e frutos silvestres, evoluindo depois para ameixa preta, tabaco e café, num crescendo de complexidade e nobreza.  


CASTELÃO (tinta)  A casta tinta mais cultivada em Portugal. Tem um grande poder de adaptação a diferentes condições climáticas, o que lhe dá uma notável versatilidade e permite aos enólogos elaborar vinhos muito distintos - poderosos e intensos tintos de guarda. Adapta-se melhor às terras da Península de Setúbal, de onde saem os vinhos mais carnudos e intensos, com aromas de frutos vermelhos e plantas silvestres, que se integram bem com a madeira de carvalho francês.    

TOURIGA FRANCA (tinta)  Mais conhecida por Touriga Francesa, é a casta tinta mais cultivada na região onde se produzem os vinhos do Douro e do Porto. Amiga do viticultor, é de cultivo fácil, pouco sujeita a doenças da vide e tem boa capacidade produtiva. Apresenta aromas finos e intensos, com notas de frutos pretos e flores silvestres, a que se juntam um bom corpo e cor. É uma das castas utilizadas na elaboração dos vinhos generosos durienses, associada a outras castas nobres da região, como a Tinta Roriz e a Touriga Nacional. Mas tem também capacidade para se afirmar por si só, como o provam algumas experiências bem sucedidas de vinhos varietais. 

TRINCADEIRA / TINTA AMARELA (tinta)   Uma das castas portuguesas mais espalhadas pelo território. As suas qualidades revelam-se, contudo, em zonas quentes, secas e de grande luminosidade, adaptando-se muito bem ao interior alentejano. É uma casta difícil, de produtividade irregular e algo susceptível a bolores nefastos, mas, nos melhores anos, dá origem a grandes vinhos. Tem uma excelente acidez, taninos suaves e abundantes e aromas intensos de ameixa e amora, resultando em vinhos elegantes e equilibrados. Do lote da Trincadeira com outras castas, como a Aragonês alentejana ou a Touriga Nacional no Douro, resultam vinhos de grande qualidade.

Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de vinhos, Restaurantes e Hospitalidades.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Rotas Temáticas na Região dos Vinhos Verdes. Paço de Teixeró.

Hoje a nossa viagem será por Vinho Verde.
Maior Região de vinhos de Portugal.
Situada no Noroeste de Portugal, a cultura das videiras assinala uma intensa ligação dos homens com a Terra. Com uma tradição de mais de 2000 anos, mais com o passar do tempo foi se adequando aos novos conceitos. Solo, clima melhores Castas, combate às pragas de videiras, modernização das Caves e Adegas modernas.
O Vinho Verde é fresco como a sugestão da paisagem, aromáticos únicos como a cultura dessa região.
Beber Vinho Verde branco como acompanhamento de peixes ou mariscos e com a culinária Japonesa e perfeito.

Vivo na boca com aromas cítricos, frutas brancas, fresco um vinho que agrada muito para climas quentes.

Vou postar todas as regiões de vinhos e pontos turísticos de cada Cidade na Rota dos Vinhos Verdes.

Na Região de Mesão Frio.
Paço de Teixeró.
Situa – se na Região Demarcada do Vinho Verde, nos contra fortes a sul da Serra do Marão, virando para o Vale do rio Douro, talvez as montanhas mais selvagens de Portugal.
A casa é um edifício característico do séc. XIV / XV mantendo traços muito mais antigos.  Esta quinta teve as suas vinhas destruídas pela filoxera no período entre 1880 e 1885, como toda a Europa.
A Partir de 1978 as vinhas foram replantadas, cerca de 12 ha, com as melhores e mais tradicionais variedades, nela predomina o Avesso. O primeiro vinho lançado no mercado foi o Paço de Teixeró 1985. A fama desta Quinta está diretamente relacionada com o fato, raro entre os Vinhos Verdes, pois os seus vinhos são provenientes de vinhas plantadas em solo xistosos, o que associado ao clima moderado e fresco proporcionado pela Serra do Marão, lhe confere características únicas para a produção de Vinhos Brancos.





 




Paço de Teixeró
Contato: Vasco Coutinho
Região: Teixeró, (Mesão Frio)
351 254 899 269 - Fax:  351 254 899 887.
http://www.quintadocotto.pt/
inform@quinta-do-cotto.pt
Empresa: Montez Chaupalimaud Lda.
Enólogo: Diogo Frey Ramos.

Serviços:
Acolhimento de Grupos, Acolhimento Linguístico.
Visita guiada com pré-marcação, Vinhas, Visita a Cave / Adega.
Prova de vinho, Venda de vinho.
Visão panorâmica, Percurso pedestre.

Rota dos Vinhos Verdes.
Rota Verde - Associação para Desenvolvimento da Rota dos vinhos Verdes.
Rua da Restauração, 318
4050-501 Porto.
Telefone: 351 - 226 077 300
Fax: 351 - 226 077 320
rota@vinhoverde.pt
www.vinhoverde.pt

Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de vinhos e Restaurantes.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Montez Champalimaud história dos vinhos Quinta do Côtto Douro e Paço de Teixeró Vinho Verde.

Os primeiros vinhos finos do Douro, Portugal. Quinta do Côtto e Barca Velha.

A Montez Champalimaud, Lda, foi fundada em Setembro de 1922 por Carlos Barreiros Montez Champaliamud (Dr.), constituída pelo conjunto das vinhas da família, sitas no vale do Rio Douro, chamadas “Quinta do Côtto” e “Paço de Teixeiró”, tendo em vista a sua preservação de uma maneira eficiente e moderna.

Apesar de apenas incorporadas na empresa apenas em 1922, as vinhas exploradas pela empresa pertencem ao património da família à mais de 600 anos. Esta tradição, juntamente com as modernas técnicas e controle de qualidade ao seu dispor nos últimos 30 anos, tem permitido à empresa alcançar um papel de liderança entre os produtores de vinho Portugueses.  

Após o desastre da filoxera e o subsequente trabalho de reconversão, foi iniciado na Quinta do Côtto um importante programa de renovação em 1932, na vertente de adegas e vinhas. Estes esforços forma continuados após 1956 pela nova geração, especialmente no respeitante à modernização das adegas e na produção de vinhos brancos e tintos derivados de uvas autóctones seleccionadas e produzidos com as mais modernas técnicas de vinificação.

Este programa foi liderado por Miguel Champalimaud, que assumiu a responsabilidade da feitura do vinho em 1976/77, no culminar de uma natural paixão, desde a sua juventude, pelo vinho e pela enologia.

De facto, Miguel Champalimaud tem sido o responsável pelo forte estabelecimento do conceito de "Vinho de Quinta", que nos últimos 30 anos tem resultado na modernização da viticultura e enologia Portuguesa. Até aos finais dos anos cinquenta, os produtores de vinho e de uvas produziam uvas ou vinho a granel que depois eram vendidos aos comerciantes. Com a sua origem na "Quinta do Côtto", no princípio dos anos sessenta, deu-se inicio a uma lenta mas firme revolução, em que os mais esclarecidos donos de Quinta começaram a engarrafar e vender os seus vinhos diretamente no Mercado.

Desde então, como consequência do aumento de qualidade, os "Vinhos de Quinta" têm-se vindo a firmar e a ganhar reputação em todo o Mundo. Esta evolução tem sido possível graças ao fortalecimento do "Conceito de vinho de Quinta " liderado pela Quinta do Côtto.

De facto, a inexperiência dos engarrafamentos e das vendas do princípio dos anos sessenta da Quinta do Côtto, evoluiu com sofisticação dando espaço a uma nova filosofia de vida, de fazer e vender vinho.

Hoje em dia, para o comum do consumidor de vinho mundial, um "Vinho de Quinta" significa que além de ter sido produzido e engarrafado num determinado "terroir", o proprietário da Quinta seleccionou e produziu esses vinhos, conferindo-lhes qualidade, personalidade e autenticidade, sem os quais nenhum bom vinho se torna num grande vinho.

Sendo fiel à sua filosofia de produzir e engarrafar vinhos topo de gama nas suas Quintas, a companhia foi a primeira a exportar vinho do Porto, logo que foi legalmente possível, directamente do vale do Douro em 1986.

Gerente

 Miguel Champalimaud

Diretor Geral

Vasco Cunha Coutinho

Diretor de Produção Enólogo / Winemaker

Diogo Frey Ramos


Quintas:

Quinta do Côtto, 80 hectares de vinhas (Região Demarcada do Douro)
Paço de Teixeiró, 10 hectares de vinhas (Região Demarcada do Vinho Verde)


Marcas: 

Quinta do Côtto Grande Escolha
Quinta do Côtto tinto
M.Champalimaud Porto Vintage
Paço de Teixeiró

Mercados Externos:

Percentagem de vendas para os mercados externos: 30%, em valor (2008).

Principais mercados - Portugal; Canada; Angola; Brasil; França; Japão; Macau; Bélgica; Dinamarca.

Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de Vinhos e Restaurantes.

Argentina cria a primeiro clube Kosher de vinhos no Mundo.

Argentina, que abriga a maior comunidade Judaica da América Latina, criou o primeiro clube de vinhos Kosher ( puro para fins religiosos ) do mundo, uma iniciativa para atrair os amantes de vinhos finos fiel a seus preceitos religiosos. O Clube do vinho Kosher ( KWC ), dá a seus membros a capacidade de acesso a cada dois meses, em vinhos exclusivos, que são comercializados em outras maneiras, preparado sob a supervisão rabínica `` O processo é o mesmo que outros vinhos. A diferença, sendo a certificação Kosher é que temos um rabino ´´, disse Mariana Gil Juncal, Sommelier na KWC. Entre outras características, a ser Kosher, palavra hebraica que significa ``ajuste´´ - uvas, uma vez que entra no armazém, devem ser manuseados apenas por pessoal autorizados pelo Rabino que certifica o processo inteiro. Esse pessoal que ``a alma da cidade kosher´´, disse Gil Juncal, observado deve ser o ``Shabat´´ ( Sábado da religião judaica ) e estudioso da Torá. Estes vinhos outras peculiaridades: se vai ser consumido a Páscoa ( Pesach ), não se conter levedudas específicas, um aspecto que também certifica o rabino. O KWC envia os seus parceiros de faturamento vinhos exclusivos que são feitos na Adega Grape Wine Negro na província de Mendoza ( oeste da Argentina ), o maior produtor de vinhos do país. Embora o clube produz variedades como Merlot e Cabernet Sauvignon, a grande aposta é o Malbec, uva emblemática da Argentina e não é produzida sob sob a certificação kosher em outros países. `` O vinho kosher sempre teve uma má publicidade. Era rotulado como um vinho doce sem qualidade. Na verdade, havia sido relegado a algumas cerimônias religiosas. Mas nos últimos anos se converteu e conseguir vinhos de alta qualidade´´, disse Gil Juncal. De acordo com o especialista, em uma ``prova cega´´ não pode destiguir o vinho da KWC outras convencionais high-end. O valor deste tipo de vinho é de cerca de ( 15,50 dólares ) por garrafa, um pouco mais caro do que a média devido ao valor acrescentado da certificação rabínica. O clube fixou como meta chegar ao final do ano com 500 membros na Argentina, enquanto os plano para lançar franquias em outros países e explora a possibilidade de exportar seus vinhos.

Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de vinhos e Restaurantes.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Visitem o Douro / Portugal há suas histórias, Eno Turismo, Gastronomia e Vinícolas.

Um lugar mágico assim eu defino o Douro.

Visitar esse Património da Humanidade.
Histórias, Turismo, Eno Gastronomia e muito mais coisas expetaculares.
Uma visita que não poderá deixar de fazer é a Quinta do Côtto, informações abaixo visita agendada.
Não Percam!!!

Um Pouco da história que vocês irão encontrar.

Preços a praticar
A. Visitantes Comuns, não profissionais:
10
Sábados/Domingos e Feriados:

B. Operadores Turísticos:
Marcação prévia:
20% Desconto s/preço referido em A,
Nº Mínimo:
(Euros), com IVA incluído15(Euros), com IVA incluídomínimo 5 diasc/pagamento à data da visita5 pessoas

Em qualquer situação será permitido ao visitante provar, em copo apropriado
(1 dose - 15cl), Teixeiró (Branco ou Rosé) e Quinta do Côtto.
Nota:
vinho, num montante igual ou superior ao preço de tabela da visita, não será
cobrado qualquer valor pela mesma. No caso do visitante de operador turístico
(B), ser-lhe-á concedido um desconto de 10% na compra de vinho, mantendose
a cobrança da prova ao operador turístico.

Todas provas deverão ser faturadas a título de
com IVA incluído à taxa legal.
No caso de o visitante comum (A) pretender proceder à aquisição deVisita e Prova de vinho,
Horários de Visita:
Segunda a Sexta-Feira
Sábados/Domingos e Feriados: Só com marcação prévia mínima de 5 dias

Cidadelhe, 12/ 09 / 2011

MONTEZ CHAMPALIMAUD, LDA
Quinta do Côtto, 5040 - 154 Cidadelhe MSF - Portugal
Telef: ( 351 ) 254 899 269 -  Fax: ( 351 ) 254 899 887
Quinta do Côtto
Paço de Teixeró.

História do Douro.


Marquês de Pombal  Esta crise comercial conduzirá, por pressão dos interesses dos grandes vinhateiros durienses junto do governo do futuro Marquês de Pombal, à instituição da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 10 de Setembro de 1756. Com ela busca-se assegurar a qualidade do produto, evitando adulterações, equilibrar a produção e o comércio e estabilizar os preços. Procede-se à primeira «demarcação das serras». A região produtora é bordada por 335 marcos de pedra com a designação de Feitoria, designação que referendava o vinho da melhor qualidade, único que podia exportar-se para Inglaterra, vulgarmente conhecido por vinho fino. Define-se o conceito de cadastro.


Quinta do Côtto, visita as infomações e fotos abaixo.

Uva Touriga Nacional.


                                           
     





Barricas de carvalho português.

Património Mundial.

Douro é as suas belezas, Vitivinícolas.


                                        MONTEZ CHAMPALIMAUD, LDA
                                                             MC/NI 03

Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de Vinhos e Restaurantes.
Sommelier na Escola de Hotelaria do Sinthoresp.SP
das 10 às 12h e das 14 às 17h



VISITAS GUIADAS À QUINTA DO CÔTTO - PREÇÁRIO

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Fotos na Quinta do Côtto / Douro nos primeiros dias de Vindima. Eu no estágio.

   Varanda de Degustação.






Olha que visão isso e demais. Douro.

QUINTA DO CÔTTO.

Eu é o Oscar está me passando tudo que posas aprender
 Eu tirando amostra do mosto que acaba de Chegar  para analise.
  1. 

domingo, 4 de setembro de 2011

3ª Wine Dinner Mercearia do Francês. Perdizes.

                                            Wine Dinner
Dia 27/09 às 21hs, na Mercearia do Francês, unidade Perdizes.
Rua Ministro Ferreira Alves nº 282, continuação da Rua Bartira.
Prox: Palestra Itália. Compra antecipada nas unidades da Mercearia do Francês.
Necessário reserva. R$ 145,00 por pessoa.
Incluso: Menu harmonizado, Água, Café.Vagas limitadas.
Palestra com harmonização.
Sommelier: Cledson Guimarãe
Pratos elaborados pelo chef: José Balon.

  • Recepção:
  • Tartines de queijo briee tomate, Pastel de carne seca.
  • Vinho: Chandon Brut rosé-Brasil.
  • Tartare de atum e foie gras ao molho rotí:
  • Vinho: Rosé d`Anjou–Domaine Condrieu–Vale duLoire–2009-França.
  • La barqued`os a moelle: Tutano com flor de sal Maldone pão rústico grelhado:
  • Vinho: Ciclos Sauvignon Blanc -Valle de Cafayate-Mendoza-2009-Argentina.
  • Risotto  de cavaquinha com melão orange, regado ao vinho do porto:
  • Vinho: Montgras Pinot Noir-Valle de Leyda-2009-Chile.
  • Parmentier de cordeiro e champignons:
  • Vinho: Passo Delle Mule-Ducadi Salaparuta-Sicilia-2007-Itália.
  • Peras cozidas em baixa temperatura ao vinho branco e açafrão espanhol, com sorvete de creme Häagen-Dazs:
  • Vinho: Late Harvest-Don David-Michel Torino-Cafayate-2009-Argentina.
Informações: 55-11- 3675.6696 / 11-7822.5462
Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de Restaurantes & Professor de Sommelier ( Escola de Hotelaria Sinthoresp SP ) 

sábado, 3 de setembro de 2011

Museu do Douro

Museu do Douro

O Museu do Douro pode definir-se como Museu de Território, enquanto expressão da identidade cultural da Região Demarcada do Douro, Museu de Comunidade, pois é expressão da identidade do Homem que construiu, constrói e mantém a paisagem dessa região e que produz um vinho de características reconhecidamente especiais, sendo, por isso, também um Museu de Vinho.
A Fundação Museu do Douro foi criada a 23 de Março de 2006, pelo Decreto-Lei nº 70/06. É uma instituição de direito privado e utilidade pública, dotada de personalidade jurídica.
A Fundação tem como fins a prossecução de actividades culturais, cabendo-lhe a instalação, a manutenção e a gestão do Museu da Região do Douro, criado pela Lei nº 125/97, de 2 de Dezembro, e a concretização das atribuições estabelecidas nesta lei.
Endereço do site: http://www.museudodouro.pt/.

Outros vinhos do douro. Vale apena conhecer as castas brancas Portuguesas.

Vinhos Brancos
No Douro existem grandes vinhos brancos para serem descobertos.
Os vinhos secos são produzidos por lotação de várias castas como a Malvasia Fina, o Viosinho, o Gouveio e o Rabigato.

Brancos para consumir jovens: De cor pálida, com refrescantes aromas a fruta (citrinos e outros frutos de árvore) e florais, na boca são equilibrados mostrando a sua juventude. São um bom acompanhamento de pratos de peixe, saladas, podendo ainda ser bebidos como aperitivos. Devem ser consumidos a uma temperatura entre os 8º e os 10 ºC.

Brancos de guarda: Apresentam boa intensidade aromática e boa complexidade e geralmente Entrada fermentam ou estagiam em madeira, apresentando nesses casos uma cor dourada e aromas tostados e de fruta tropical. No palato são cheios e persistentes. Acompanham bem pratos de peixe gordo como o salmão ou o bacalhau, podendo também ser servidos com frango ou coelho acompanhados de molhos suaves. A maioria destes vinhos ostenta a designação Reserva e Grande Reserva e devem ser servidos a uma temperatura que ronde os 12 ºC. Poderá guardá-los alguns anos até os consumir.

Vinhos Rosados
Acompanhando a tendência de consumo a nível mundial, a região do Douro tem visto nascer um número cada vez maior de vinhos rosados. Estes vinhos produzidos a partir de uma maceração ligeira de uvas tintas, apresentam uma bela cor rosada e exuberantes aromas jovens de framboesa, cereja e rebuçado. Na boca, entusiasmam pela sua suavidade, doçura e acidez.
São óptima companhia para um aperitivo no verão, assim como se conjugam na perfeição com a gastronomia de fusão e a oriental, como a japonesa (sushi), indiana ou do sudeste asiático (tailandesa e vietnamita).
Devem ser consumidos enquanto jovens (1 a 2 anos) e servidos ligeiramente frescos, entre 10º e 12º C.
Outros vinhos do Douro
Com menos expressão dos que os restantes vinhos, podemos ainda encontrar, sobretudo nas cotas mais altas, produtos com características particulares como o Moscatel do Douro, o Espumante do Douro (VEQPRD) e vinho novo (vinho da última vindima), bem como o Colheita Tardia, elaborado com uvas em sobrematuração por acção da podridão nobre.
 
Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de Restaurantes e Professor de Sommelier ( Escola de Hotelaria do Sinthoresp ).

Vinhos do Douro Tintos e suas Castas.

Vinhos
Vinhos Tintos
São vinhos produzidos a partir de castas autóctones como a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz (Aragonez), Tinta Barroca e Tinto Cão. A grande maioria dos vinhos resulta de um lote de várias castas, com uma complexidade e riqueza ímpares, que lhes imprimem um perfil característico do Douro. Existem ainda bons exemplos de vinhos monovarietais, produzidos apenas com uma casta, principalmente das três primeiras.
Douro Tintos para consumir jovens: A maioria apresenta uma cor rubi e aromas de frutos vermelhos como framboesas e morangos, que podem ser complementados por notas florais e de madeira. Têm corpo médio e adstringência equilibrada. Os “Douro” jovens serão apreciados em todo o seu esplendor se consumidos nos primeiros anos após a vindima. Entre estes vinhos encontram-se os tintos mais adequados para acompanhar pizzas, massas, bacalhau ou pratos de carne pouco elaborados. Devem ser servidos entre os 13º e os 15 ºC.

Tintos de guarda: Têm boa profundidade de cor e aromas complexos e intensos. Quando novos, é comum surgirem notas de frutos pretos, chocolate, balsâmicas, violeta e madeira, sendo vinhos de grande estrutura e com taninos persistentes. No seu apogeu, que pode levar quase uma década a atingir, apresentam aromas delicados e subtis mas de grande complexidade. Na boca o vinho amacia mas mantém-se equilibrado. Uma parte significativa dos vinhos de guarda produzidos no Douro apresenta no rótulo a designação Reserva ou Grande Reserva.

Prato de carne Quando novos são a ligação ideal para pratos de carne vermelha, como um bife de vaca ou carne assada com condimentos fortes, associando-se assim a alguns pratos da cozinha tradicional portuguesa como o cabrito assado ou a posta de vitela.
Quando envelhecidos são recomendados para acompanhar pratos de caça. Devem ser servidos entre os 16º e os 18 ºC.
 
Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de Restaurantes e Professor de Sommelier ( Escola de Hotelaria do Sinthoresp ).

Enologia no Douro Portugal

Enologia.

Hoje em dia existem formas distintas de vinificar vinho “Douro”. A tradicional, elaborada em lagar - recipiente de pedra largo e pouco profundo – que produz vinhos com maior extracção de cor e taninos, o que lhes confere, de uma forma geral, um bom potencial de envelhecimento; por outro lado, existe uma mais moderna, que tem registado um considerável aumento, e que utiliza cubas de inox com controlo de temperatura, produzindo assim vinhos mais elegantes e onde os aromas do vinho são melhor preservados.

Há produtores que, para atingirem uma maior complexidade nos vinhos, usam ambos os métodos de vinificação.
Tem-se verificado também uma evolução na forma de maturação do vinho antes deste ser engarrafado; tradicionalmente utilizavam-se grandes vasilhas de madeira usada, recipientes que têm vindo, gradualmente, a ser substituídos por cascos novos de carvalho de menor volume, ou então por cubas em inox.
Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de Restaurantes e Professor de Sommelier ( Escola de Hotelaria do Sinthoresp ).

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O serviço do vinho envolve uma série de procedimentos que quando devidamente aplicados maximizam o prazer que se pode usufruir do vinho.
Não se pretendendo fazer um tratamento exaustivo deste tipo de aspectos, aqui ficam alguns que julgamos serem importantes:

Escolher e comprar:
- Comprar em locais que ofereçam uma boa variedade de rótulos e, mais importante que tenham uma boa rotatividade de stocks;
- Comprar em locais que possuam climatização adequada e que não estejam expostos ao sol.
- O “vinho quanto mais velho melhor” é quando muito uma meia verdade e só aplicável a determinados tipos de vinhos. Como regra geral e particularmente, para os que se iniciam, a escolher uma de duas colheitas prefiram a mais recente, principalmente se for um vinho branco.
- Observar o estado da garrafa. A rolha deve estar em boas condições e o nível do líquido nunca deve estar abaixo do normal.
- Caso não conheça um determinado vinho, opte por comprar apenas uma garrafa. Se gostar poderá comprar mais.
- Informe-se da qualidade das colheitas. É sempre um indicador útil, principalmente quando pretendemos adquirir vinhos de alta qualidade.

Armazenamento:
As condições de armazenamento ou de guarda dos vinhos são muito importantes se pretendermos preservar as características dos vinhos e garantir uma evolução regular.
Assim, o local de armazenamento, deve garantir:
- uma temperatura que pode ser os 10º - 12º
- com alguma ventilação de modo a evitar a proliferação de fungos,
- deve permitir a disposição das garrafas deitadas
- ausência de oscilações ou vibrações
- ausência de odores desagradáveis
- as garrafas devem estar ao abrigo da luz
- a humidade relativa deve ser elevada.

Servir o vinho:
O primeiro passo começa pela remoção da cápsula, no caso de esta existir que deve ser cortada logo abaixo da rolha, utilizando um Abridor de Sommelier para corta a capsula. De seguida limpa-se o gargalo e procede-se à remoção da rolha que deverá ser realizada com um saca-rolhas que possua uma espiral longa de modo a extrair sem dano as rolhas.
Existe uma técnica de abrir com uma “tenaz” bem aquecida, as garrafas muito antigas cujas rolhas se encontrem em mau estado. Após a utilização da tenaz, passa-se água gelada no gargalo, a fim de provocar um choque térmico e quebra do vidro da garrafa, acima do fim da rolha, para evitar a entrada de pequenos bocados de vidro para dentro do vinho. Dada a sua complexidade, só se sugere a utilização desta forma de abertura por profissionais.

Decantação:
A decantação consiste na passagem (trasfega) do vinho da garrafa para o decanter (garrafa de cristal). Esta deve ser usada em dois casos: nos vinhos tintos de guarda que estiveram muito tempo na garrafa e que apresentem borra (depósito) e, nos vinhos tintos jovens e alguns vinhos brancos que beneficiem do arejamento que ocorre durante a trasfega da garrafa para o decanter.
A necessidade de arejamento dos vinhos que não formaram sedimento (depósito) é controversa. Uns defendem que o vinho “abre” no decanter e, outros defendem que o arejamento pode resultar em perda de frescura e de carácter frutado.

A prova e os copos:
A escolha do copo ( Taça ) é fundamental para o bom serviço do vinho, e a estética e a funcionalidade são os critérios a serem observados.

Requisitos básicos para os copos:
  • Corpo separado da base por uma haste
  • Abertura mais estreita que o corpo (com exceção da flûte)
  • Cristal ou vidro fino
  • Incolor
  • Limpeza cuidadosa
  • Volume em torno de 350 ml
  • O conteúdo não deve ultrapassar a metade

Relativamente à sequência de prova dos vinhos, devemos observar as seguintes regras:
Quanto aos Tipos
Brancos >>> Tintos
Quanto à Qualidade
Medíocres >>> Médios >>> Bons >>> Grandes
Quanto ao Corpo
Leves >>> Encorpados
Quanto à Idade
Jovens >>> Maduros
Quanto ao Teor de Açucar
Secos >>> Suaves >>> Doces
Legenda: ">>>" = antes de


Tabela de temperaturas:
VINHOS BRANCOS
TIPOS
TEMPERATURA (ºC)
Leves e ácidos
7 a 10
Exuberantes
8 a 10
Encorpados, com madeira
12 a 14
TIPOS
TEMPERATURA (ºC)
Todos de um modo geral
6 a 11
TIPOS
TEMPERATURA (ºC)
Leves e frutados
12 a 14
Moderadamente encorpados
14 a 16
Encorpados, tânicos, maturados
16 a 18
TIPOS
TEMPERATURA (ºC)
Bruto
6 a 12
Meio-seco
4 a 8
Doce
4 a 8


VINHOS ROSÉS


VINHOS TINTOS

ESPUMANTES


Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de Restaurantes e Professor de Sommelier ( Escola de Hotelaria do Sinthoresp ).

Eno turismo Rota do vinho do Porto.

                                                   Rota do Vinho do Porto

A Rota do Vinho do Porto foi inaugurada a 21 de Setembro de 1996. Baseados em critérios qualitativos pré - definidos, foram seleccionados e devidamente inscritos 54 locais, situados na Região Demarcada do Douro e freguesias limítrofes, que se encontram direta ou indirecamente relacionados com a cultura vitivinícola
Desta forma, o visitante poderá encontrar desde o pequeno viticultor ao grande produtor de vinhos da Região Demarcada do Douro - Vinho do Porto, DOC Douro, Moscatel e Espumante - podendo visitar as vinhas e adega, provar e comprar vinho e participar em diversos trabalhos vitícolas.

Os serviços estão disponíveis durante todo o ano e as marcações poderão ser efectuadas através da Rota do Vinho do Porto - Associação de Aderentes situada na Largo da Estação - Apartado 113, 5050 - 237 Pêso da Régua - Portugal. O contacto telefónico é o 254 - 324 774 e o fax o 254 - 321 746.  Correio eletrónico: reservas@rvp.pt ou geral@rvp.pt
Visite o site http://www.rvp.pt/
Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de Restaurantes e Professor de Sommelier ( Escola de Hotelaria do Sinthoresp ).

Porto / Douro um vinho com muitas histórias. 1ª parte.

Porto: um vinho com história
Encostas xistosas Ao longo de quase dois milénios, fez-se, na encostas xistosas do vale do Douro, uma paisagem vitícola singular, um vinho excepcional. Mais do que um dom da natureza, o vinho do Porto é, na sua essência, essa espessura histórica, um património cultural coletivo de trabalho e experiências, saberes e arte, que gerações e gerações acumularam. O vinho do Porto foi e é um produto chave da economia nacional e ainda mais um valor simbólico que distintamente representa a portugalidade no mundo.
A história do vinhedo do Alto Douro é muito antiga. Não faltam descobertas arqueológicas e referências documentais a testemunhar a persistência cultural do empenho vitivinícola de outras eras.
Recuam pelo menos aos séculos III-IV os vestígios de lagares e vasilhame vinário, um pouco por toda a região duriense. Porém, a designação de vinho do Porto surge apenas na segunda metade do séc. XVII, numa época de expansão da viticultura duriense e de crescimento rápido da exportação de vinhos.
Tratado de Methuen No último terço do séc. XVII, em tempo de rivalidades entre os impérios marítimos do Norte, flamengos e ingleses aumentam a procura dos vinhos ibéricos, em detrimento dos de Bordeaux e de outras regiões francesas. A Inglaterra importa crescentes quantidades de Porto. Em 1703, o Tratado de Methuen virá consagrar no plano diplomático este fluxo mercantil, prevendo a contrapartida de privilégios para os tecidos britânicos no mercado português.
A produção duriense, estimulada pela procura inglesa crescente e preços altíssimos, tenta adaptar-se às novas exigências do mercado. Mas, como acontece a todos os grandes vinhos, o negócio rivaliza interesses, suscita fraudes e abusos.
Ora, a partir de meados do séc. XVIII, as exportações estagnam, ao passo que a produção vinhateira parece ter continuado a crescer. Os preços baixam em flecha e os ingleses decidem não comprar vinhos, acusando os lavradores de promover adulterações.
Marquês de Pombal Esta crise comercial conduzirá, por pressão dos interesses dos grandes vinhateiros durienses junto do governo do futuro Marquês de Pombal, à instituição da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 10 de Setembro de 1756. Com ela busca-se assegurar a qualidade do produto, evitando adulterações, equilibrar a produção e o comércio e estabilizar os preços. Procede-se à primeira «demarcação das serras». A região produtora é bordada por 335 marcos de pedra com a designação de Feitoria, designação que referendava o vinho da melhor qualidade, único que podia exportar-se para Inglaterra, vulgarmente conhecido por vinho fino. Define-se o conceito de cadastro.
Na segunda metade de Oitocentos, um conjunto de fatores conjuga-se para marcar o ponto de viragem do Douro pombalino para o Douro contemporâneo, promovendo profundas mudanças na viticultura duriense. Depois das destruições provocados nos anos cinquenta pelo oídio, é a filoxera que, a partir da década seguinte, reduz a mortórios grande parte do vinhedo da área demarcada. Em 1865, a instauração do regime de liberdade comercial constitui, de fato, ao nível regional, a abertura da linha de demarcação, permitindo a expansão rápida do vinhedo no Douro Superior, onde o ataque da filoxera foi mais tardio e menos violento.
Surgem novas práticas de preparação do terreno, alteram-se as práticas de plantação da vinha, seleccionam-se as melhores castas regionais para enxertia, difunde-se a utilização racional de adubos e fito - sanitários, aperfeiçoam-se os processos de vinificação...
No final do século, é bem visível o impacto da filoxera no reordenamento do espaço regional.
Aos poucos reorganizado e estendendo-se agora a uma área muito maior, o vinhedo duriense contará, a partir de finais dos anos oitenta, com um outro inimigo, bem mais destruidor que as doenças da videira - a crise comercial. Paralelamente, a fraude. As imitações de vinho do Porto tornam-se frequentes nos nossos principais mercados, onde se vendem os French Ports, os Hamburg Ports, os Tarragona Ports, por preços inferiores aos genuínos Port Wínes.
Crise comercial, crise da lavoura, o Douro era um retrato de miséria.
Ao iniciar o seu governo de ditadura, a 10 de Maio de 1907, João Franco assinava um decreto que vinha regulamentar a produção, venda, exportação e fiscalização do vinho do Porto, regressando aos princípios que nortearam, 150 anos antes, a política pombalina de defesa da marca. Foi novamente demarcada a região produtora, abarcando agora o Douro Superior. Restabelecia-se o exclusivo da barra do Douro e do porto de Leixões para a exportação dos vinhos do Porto, reservando-se a denominação de Porto para os vinhos generosos da região do Douro, com graduação alcoólica mínima de 16,5º. A proteção e fiscalização da marca ficavam a cargo da Comissão de Viticultura da Região do Douro.
fonte: IVDP Institudo dos Vinhos do Porto e Douro.

Vitor Fernandes
Sommelier, Consultor de Restaurantes e Professor de Sommelier ( Escola de Hotelaria do SInthoresp ).

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Falando um Pouco do Douro / Portugal.

Eu estou fascinado por essa região que foi a Primeira região de vinho demarcada no Mundo 1756 Por Marquez de Pombal.

Descobrir falar com os Enólogos ver nos seus olhos á paixão que eles têm pelo vinho é coisa de outro Mundo.
Hoje tive o prazer de acompanhar o Diogo pela vinícola ele apresentou tudo desde a colheita ao vinho engarrafado e rotulado.

Mas só na apresentação, na Segunda-feira comessem para valer tudo que foi apresentado ate agora.
Mais eu participei já de engarrafar umas garrafas 2000 safra 2009 do vinho CÔTTO grande escolha DOC

Agora vou Jantar um Frango à moda Portuguesa com arroz branco e um Vinho Rosé
PAÇO DE TEIXEIRÓ com as Castas Tinta Roriz e Touriga Franca.
Saúde a todos.

Quinta do Cotto Vinhos.

QUINTA DO COTTO. 2005 Duoro
DOC

È o vinho tinto produzido quese todos os anos, proveniente de vinhas com idade superior a 10 anos e em que predominam as variedades Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Francesa.

Trata-se de um vinho muito fino com um intenso aroma de frutas silvestres, apresentando uma estrutura complexa e equilibrada, com taninos bem presentes, mas macios. Muito agradável de beber quando novo, evoluirá por muitos anos, fruto da sua complexa e equilibrada estrutura.

Quinta do Cotto um pouco da sua história. Portugal.

É nos solos xistosos do mais antigo e tradicional setor de produção do vinho do Douro ( Decreto Real de 1757 ) que a Montes Champalimaud, aliado a herança secular a uma costante política de inovação, se orgulha de produzir vinhos de grande qualidade.

A Quinta.
Situada no coração do mais e tradicional setor de produção do Douro.
Tem 70 hectares de vinhas, mencionadas nos documentos mais antigos que referem o estabelecimento de vinhas no Vale Douro.

O solar é uma ampla e elegante construção do ínicio do século XVIII sobreposta a uma contrução do século XV / XVI da qual ainda podem ser encontrados vestígios. Existente ainda ruínas da Idade Média, na fachada traseira, que a tradição atribui ao primeiro estabelecimento da família Montez no local, antes da fundação da Monarquia  em 1140.